O BURACO NEGRO ONDE ENCONTRAMOS O AEDES AEGYPTI DETECTÁVEL ATRAVÉS DAS NOVAS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE AO AEDES AEGYPTI (BOLETIM INFORMATIVO 004/2022)
O BURACO NEGRO ONDE ENCONTRAMOS O AEDES AEGYPTI DETECTÁVEL ATRAVÉS DAS NOVAS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE AO AEDES AEGYPTI
O ser humano deu uma arrancada fenomenal no conhecimento nesses últimos 30 anos através da ciência que pode detectar em qualquer área/tempo/espaço o inicio de qualquer anomalia na face da terra.
Não é diferente com a área de saúde, pois criamos condições que são capazes de mensurar, desde quando teve inicio após o BIG BANG da presença do Aedes aegypti na face da terra.
Somente foi possível porque colocamos todas essas informações num banco de dados que nos deram informações mais detalhadas através da Inteligência Artificial que auxiliou na identificação desse que denominamos de uns dos BURACO NEGRO que se encontra a adaptabilidade do Aedes aegypti.
Isso somente foi possível porque hoje temos uma base estrutural da área epidemiológica que ainda não é trabalhada pelo Ministério da Saúde que em conjunto com novas estratégias pode realizar essa analise no espaço/tempo, que é capaz de detectar qualquer evento na área de saúde na humanidade.
O primeiro item que foi utilizado foi a Atividade de Reconhecimento Geográfico na Vigilância em Saúde, que trouxe a luz do conhecimento todas as possibilidades que ainda não estão integrada na área de saúde por falta de conhecimento de causa pelos responsáveis por levar essas informações a toda população da área de saúde pública.
Como seria isso? Pois bem, vamos repassar essas informações que muitos gestores gostariam de saber porque recebem o repasse do governo federal que não cobrem a população de sua área territorial.
Nós utilizamos uma atividade denominada de código de localidade. Pois, bem essa atividade hoje está diretamente realizada dentro do programa SINAN, cadastro da localidade que tem tudo haver com as informações que são trabalhadas pelo IBGE, que são catalogadas através da criação do seu código que é informações que servem também para os correios no Brasil, na denominação dos CEPs das ruas e localidades que existem dentro do território nacional.
Se, constantemente estamos atualizando as localidades dentro de nossa área geográfica e realizando o cadastramento dessas localidades dentro de um programa que acompanha o desenvolvimento socio/demográfico dos municípios. Só que a área de saúde chega somente até a borda de um desses BURACOS NEGRO massivo. Porque, nós nunca trabalhamos em conjunto com as instituições do IBGE, CORREIOS, INCRA, LEGISLATIVOS, IBAMA, etc. Porque, foi assim que nos ensinaram, foi assim que a nossa geração de professores e doutos aprenderam e repassaram como verdade para os atuais profissionais da área de saúde.
A área de saúde tem que sempre estar conectado com outras áreas que podem contribuir com a atividade de Reconhecimento Geográfico que trás informações socio/demográficas dentro de seu território de abrangência.
A décadas ouvimos falar que o estado estaria atualizando os limítrofes municipais para que todas as localidades sejam atualizadas para atender todas as demandas de gestão dos municípios. Mas, esse tipo de gestão sem existir um trabalho mais abrangente onde temos que ter pelo menos o conhecimento sobre a cultura local, pois somos um país multicultural que é preciso entender desde o linguajar e o meio social onde vivem essa população.
São vários municípios nos estados que cresceram suas zonas urbanas invadindo a zona rural e até os dias atuais não se tem uma politica social de atualização dessa atividade socio demográfica que muitas vezes implica dizer que alguns municípios prestam serviço direto a população de outros municípios, muitas vezes sem mesmo saber qual é o seu limite territorial que recebe incentivos financeiros para atender a sua população.
A situação sócio demográfica dos municípios brasileiros estão dentro de BURACO NEGRO massivo, sem saber como equacionar essa questão de atualização da atividade de Reconhecimento Geográfico, sem falar que as informações sobre o real numero de habitantes que existe dentro de um território municipal é realizado por estimativa que o IBGE repassa ao governo federal sobre as informações da população existente dentro da área territorial de cada município, que a última vez foi realizada no ano de 2010.
COMO IDENTIFICAR CADA BURACO NEGRO DE SEU MUNICIPIO E REGULARIZAR A SITUAÇÃO SÓCIO/DEMOGRAFICA DENTRO DE SEU TERRITÓRIO
As “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”, mostra todos esses fenômenos sociais que estão acontecendo com as atividades de Saúde Pública, que podem ser muitas vezes resolvidas com a iniciativa dos nossos representantes parlamentares da Câmara legislativa Estadual que tem todas essas informações que estão aguardando a respostas para os municípios que dependem desse encaminhamento para sanar e regularizar atividade de saúde dentro do território geográfico dessas comunidades.
Em Mato Grosso já existe a iniciativa de alguns setores que poderiam resolver esse tipo de questão, pois o mosquito Aedes aegypti, não depende de que os políticos tomem iniciativa de regularização fundiária e municipais, pois os mesmos tem o senso de sobrevivência que busca esses BURACOS NEGROS onde não há a atividade humana para proliferar e iniciar a colocar nessa população a presença dos agravos que podem ser transmitidos pelo Aedes aegypti, como a Dengue, Chicungunya, Zica vírus e outros tipos de vírus que serão possíveis ser transmitidos pelo mosquito fêmea do Aedes aegypti, visto que a atividade humana diária é capaz de levar ovos do Aedes aegypti para outras áreas sem mesmo saber que está levando consigo um terrível inimigo da área de saúde pública. Pois, o Aedes aegypti pode colocar em qualquer meio ambiente seus ovos já contaminados pelos vírus, que após sua eclosão dá-se inicio a uma nova infestação desse vetor já com a presença de agravos com mosquito já devidamente infectado.
As “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”, não foi criada somente para apontar os problemas. Mas, também de trazer as soluções para esses problemas que viraram BURACOS NEGROS na área de Saúde Pública.
As novas estratégias da “Atividade de Reconhecimento Geográfico na Vigilância em Saúde”, é capaz de colocar proposta de solução e encaminhar em conjunto com o Legislativo de Mato Grosso,
As estratégias da atividade de RG, é capaz de trabalhar em conjunto com todo e qualquer profissional de outras áreas que poderá solucionar. Portanto, as áreas de saúde dos municípios sempre tiveram conhecimento de causa sobre essa situação. Mas, o que faltou foi diálogo para resolver esse encaminhamento, visto que o Estado sempre quis realizar essas atividades por seus próprios meios e ainda não conseguiu.
Portanto, se o governo estadual através da Câmara dos Deputados quiser solucionar esse problema, os municípios sempre estarão prontos para trabalhar em conjunto com os técnicos do estado, pois os ACE/ACS, sempre foram capacitados para a “Atividade de Reconhecimento Geográfico”. Mas, nunca foram utilizadas por falta de diálogo entre essas instituições para resolver essas questões que vem se arrastando a décadas e nunca se resolve.
Colocamos a disposição da Câmara Legislativa do Estado de Mato Grosso, as metodologias das “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”, que é composta por várias condições de trabalho que é capaz de resolver e atualizar esse encaminhamento em conjunto entre as gestões estaduais e municipais.
Observamos que: uma das adaptabilidades do Aedes aegypti, é decorrente da falta de politicas publicas diante dessa situação que pode ser resolvida em conjunto com os atores sociais de cada esfera de governo.
E, a “Atividade de Reconhecimento Geográfico na Vigilância em Saúde” ao conseguir identificar esse que denominamos de BURACO NEGRO da área de saúde pública em relação ao Aedes aegypti, trás a tona a possibilidade de iniciarmos uma outra maneira de realizar gestão em conjunto com esse atores sociais que detém o poder econômico e outra que detém o conhecimento de sua área geográfica.
O maior investimento de uma população é conhecer ao reconhecer seus espaços geográficos que estão surgindo todos os dias de acordo com o avanço do ser humano com suas atividades de vida dentro desses territórios municipais.
Esta é uma das principais atividades que tem a premissa de estruturar a Vigilância em Saúde.