PORQUE A GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS AINDA NÃO COMPREENDEM O AEDES AEGYPTI (BOLETIM 001/2021)

11/01/2022 09:38

Porque a grande maioria das pessoas ainda não compreenderam o Aedes aegypti

 

            O que estamos realizando tem duas questões que abrem para a discussão sobre o controle ao Aedes aegypti. O que era antes, e o que vai ser depois da apresentação das “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”.

            Antes utilizávamos uma metodologia que trás conceitos arcaicos e que conduziram a uma maior adaptabilidade do Aedes aegypti, com a utilização do veneno e da metodologia de trabalho de controle, que o Aedes aegypti, sabe até como entrar num prédio e ir para o 10° andar, utilizar o ralo e vaso do banheiro da madame, veja que esse inseto vem sofisticando sua adaptabilidade, tanto, que não escolhe mais, somente água limpa e parada como dizem os teóricos da conspiração desse vetor no meio ambiente.

            Temos que olhar essa deficiência que existe no controle a esse mosquito e buscar mais parceiros para discutirmos uma sistemática que envolve todas as nuances que está sob a égide do Aedes aegypti. Temos que preencher esse vácuo (30 anos) epidemiológico do controle vetorial com novas perspectivas que podem ser viabilizadas com Eficiência, Eficácia e Economia. Pois a grande maioria de nossos municípios brasileiros não tem condições financeiras para arcar com as metodologias ainda indisponíveis na saúde pública.

            Esse campo de visão pode ser comparado ao que está acontecendo com o nosso universo. “Os bósons são partículas com spin (rotação) em múltiplos inteiros, como 0, ± 1 e ± 2, o que inclui o fóton, o glúon, e o bóson de Higgs. Este último, por exemplo, foi previsto em 1964, mas sua existência foi comprovada apenas em 2013. Portanto, é bem possível que outros bósons hipotéticos estejam esperando para serem encontrados. Um deles pode ser o bóson ultraleve, que, como o nome sugere, teria pouquíssima massa — menos que um bilionésimo da massa de um elétron. Alguns teóricos sugerem que ele poderia constituir uma parte ou toda a matéria escura. Agora, o novo estudo propõe procurar por eles ao redor de buracos negros. Para encontrar partículas subatômicas tão “discretas” na órbita de objetos extremos como buracos negros, os cientistas pretendem analisar as ondas gravitacionais detectadas por instrumentos como o LIGO, Virgo e KAGRA. Aliás, os autores do estudo fazem parte da colaboração estabelecida entre essas três iniciativas”.

            Portanto, estamos abrindo o caminho para que outros pensadores coloquem suas ideias que vêm sendo estudada a muito tempo e ainda não foi testada. Por isso, dizemos que o que era antes, não temos como esconder que foi realizado o PEAa, mosquito com dente, etc. Foi, um aprendizado, temos que errar muitas vezes para aprender. Lembro-me, da proposta que colocamos em prática no município de Poconé que denominamos de LEVIR (Levantamento de Indice Real). A SES/MT, mandou parar imediatamente, mas mesmo assim foi dado continuidade e conseguimos analisar os parâmetros técnicos do LIRAa, para poder ter uma noção mais eficaz dessa estratégia. Essa analise foi realizada já com a estratégia da Ecoepidemiologia. Tanto que: as “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”, tem o LIRAa em duas categorias de analise para retirar seus parâmetros técnicos com maior eficácia. Visto que não pode ser estática uma estratégia para o Aedes aegypti, pois ele faz dessas nossas estratégias a sua adaptabilidade na rotina de nossas atividades.

            Outra atividade que a SES/MT, mandou parar foi a “Metodologia de controle ao Caramujo Gigante Africano - Achatina fulica”. Que desenvolvemos nos municípios de Chapada dos Guimarães-MT e Santo Antonio de Leverger-MT. Hoje temos um livro publicado sobre a metodologia de controle desse que é considerado hoje um vetor na saúde pública. Mas, tudo isso, porque a grande maioria dos nossos profissionais foram acostumado, eu digo “treinado”, não houve capacitação (capacitação você tem tempo de refletir, discutir, dialogar), e sempre olharam para o centro da questão, enquanto nós temos que ter o olhar voltado não somente para o centro como também para as bordas, como diz o maior bilionário da Terra Elon Musk.

            O pior de todos os encaminhamentos, é esse que está no subconsciente e no inconsciente das pessoas em nosso país, é a capacidade de raciocínio lógico, nossa escola não nos ensinou a pensar criticamente, quando iniciaram a ensinar nas escolas OSPB, ela foi retirada por que estávamos pensando politicamente.

            Desde de pequeno somos ensinados a repetir a tabuada, ler o alfabeto cantado, e que aconteceu mesmo com a chegada da tecnologia foi colocado um computador na frente da criança e aparecem as mesmas metodologias arcaicas.

            Em se tratando do mais letal e perigoso inseto da face da Terra, é preciso colocar todo conhecimento adquirido na história da humanidade para fazer esse enfrentamento.

            É, muito mais fácil nós discutirmos com a população que os criadouros são esses que existem dentro de seu imóvel e tem 03 (três) categorias (Acessíveis, inacessíveis e outros tipos de criadouros). Do que falar que existe criadouros tipo A1, A2, B, C, D1, D2 e E. Esse retrocesso temos que eliminar, pois a lógica que as pessoas entendem é que os criadouros são aqueles que ela utiliza o conhecimento nato do ser humano “Os cinco sentidos”. E, se ela preencher mais de 50% desses 05 sentidos, essa é a verdade dela. Pois, ela olha o que é possível ver sob essa ótica e diz que nós não entendemos de controle do Aedes aegypti. Visto que o ser humano carrega no seu DNA, conhecimento sob o senso de Reconhecimento Geográfico e a lógica dos criadouros que aqueles que estão ao seu alcance da mão (tato), sentir o cheiro (orfato), Visão (olhar), são esses os criadouros que ela entende dentro de seu território, são eles os: acessíveis, inacessíveis e outros tipos de criadouros.

            Só para esclarecer essa discussão não é tese sob o controle vetorial, é a vivencia da prática de campo, pois temos que ter o olhar do Aedes aegypti, sob a ótica de sobrevivência de sua espécie através da adaptabilidade. E, ter também a clareza que o ser humano é o ser que mais evoluiu na face da Terra.

Quadro 01 – Demonstrativo de agravo por década

Década

Febre Amarela

Dengue-1,2,3,4

Chikungunya Guilan barre

Zica vírus (Microcefalia)

Mayaro/Febre do Nilo

 

Outros

40

X

       

 

50

X

       

 

60

X

       

 

70

X

       

 

80

X

X

     

 

90

X

X

     

 

2000

X

X

     

 

2010

X

X

X

X

X

 

2020

X

X

X

X

X

 

2030

X

X

X

X

X

X

 

            Essa evolução do Aedes aegypti é que temos que desacelerar. Mas, não adianta utilizar veneno. Temos que juntos abrir essa discussão com outras estratégias.

            Estamos discutindo de que existe a possibilidade de descobrirmos o que é o buraco negro. Pois o ser humano evolui mas que esse vetor.

 

 

Observação: Como a nossa intenção é de apresentar essa estratégia para o Governo Estadual e Brasileiro, por isso estamos criando o Boletim Informativo das “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”.

 

 

Cuiabá-MT

Dezembro 2021