Este é o que a OMS/OPAS fala em seu site sobre o Aedes aegypti (material retirado do site OMS) BOLETIM INFORMATIVO 001/2022
Este é o que a OMS/OPAS fala em seu site sobre o Aedes aegypti (material retirado do site OMS)
A grande diferença entre o que nos ensinaram e o que descobrimos em relação ao Aedes aegypti nesses mais de 30 anos trabalhando direta e indiretamente com o Aedes aegypti
A incidência global da dengue no mundo na visão da OMS
- A incidência global da dengue cresceu drasticamente nas últimas décadas. Aproximadamente metade da população mundial está em risco de contrair a doença.
- A dengue ocorre em climas tropicais e subtropicais, principalmente em áreas urbanas e semiurbanas.
- A dengue grave é uma das principais causas de doenças graves e morte entre crianças em alguns países da Ásia e da América Latina.
- Não existe tratamento específico para dengue ou dengue grave. No entanto, a detecção precoce e o acesso a cuidados médicos adequados reduzem as taxas de mortalidade para abaixo de 1%.
- A prevenção e o controle da dengue dependem de medidas efetivas de controle de vetores.
Carga global da dengue e tendencia de distribuição na visão da OMS
A incidência da dengue tem crescido drasticamente em todo o mundo nas últimas décadas. O número real de casos da doença é subnotificado e muitos são classificados de forma equivocada. Estimativas recentes indicam 390 milhões de infecções por dengue por ano (95% de intervalo de credibilidade, 284-528 milhões), dos quais 96 milhões (67-136 milhões) se manifestam clinicamente, com qualquer gravidade da doença. Outro estudo sobre a prevalência da dengue estima que 3,9 bilhões de pessoas em 128 países estão em risco de infecção pelos vírus da doença.
Estados Membros em três regiões da OMS informam regularmente o número anual de casos. A quantidade de notificações aumentou de 2,2 milhões em 2010 para 3,2 milhões em 2015. Embora a carga global da doença seja incerta, o início de atividades para registrar todos os casos de dengue explica, em parte, o forte aumento no número de casos notificados nos últimos anos.
Outras características da doença incluem seus padrões epidemiológicos, como a hiperendemicidade de vários sorotipos do vírus da dengue em diversos países, e o impacto alarmante sobre a saúde humana e as economias nacionais e mundial.
O Aedes aegypti nas Américas conforme visão da OMS
- Cerca de 500 milhões de pessoas nas Américas correm o risco de contrair dengue.
- O número de casos de dengue na Região aumentou nas últimas quatro décadas, passando de 1,5 milhão de casos acumulados na década de 1980 para 16,2 milhões na década de 2010-2019.
- Em 2013, ano epidêmico para a Região, foram registrados pela primeira vez mais de 2 milhões de casos e uma incidência de 430,8 por cada 100 mil habitantes. Também foram notificados 37.692 casos de dengue grave e 1.280 mortes no continente. Em 2019, foram registrados pouco mais de 3,1 milhões de casos, 28 mil graves e 1.534 óbitos.
- Os quatro sorotipos da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DEN-V 4) circulam pelas Américas e, em alguns casos, simultaneamente.
- A infecção com um sorotipo seguida por outra infecção com um sorotipo diferente aumenta o risco de dengue grave e até morte.
- Nas Américas, o Aedes aegypti é o mosquito vetor da dengue e está amplamente distribuído por todo o território, apenas o Canadá e o Chile continental estão livres da dengue e do vetor. O Uruguai não tem casos de dengue, mas tem o Aedes aegypti.
Todos os trabalhos hoje realizados com a metodologia atual é profícua para que o Aedes aegypti, possa desenvolver sua adaptabilidade em qualquer local onde ele chegar através de infestação ou dispersão do Aedes aegypti.
Sobre o Aedes aegypti seu habitat no olhar da OMS/OPAS/MS
O Aedes aegypti é o vetor que apresenta o maior risco de transmissão de arbovírus nas Américas e está presente em quase todos os países do hemisfério (exceto Canadá e Chile continental). É um mosquito doméstico (que vive dentro e perto das casas) que se reproduz em qualquer recipiente artificial ou natural que contenha água parada.
Ciclo de vida do mosquito segundo a visão da OMS
O mosquito pode completar seu ciclo de vida, do ovo a adulto, entre 7 e 10 dias; os mosquitos adultos geralmente vivem de 4 a 6 semanas. A fêmea Aedes aegypti é responsável pela transmissão de doenças porque necessita de sangue humano para o desenvolvimento de seus ovos e para seu metabolismo. O macho não se alimenta de sangue.
A atividade do mosquito Aedes aegypti segundo a OMS
O mosquito é mais ativo no início da manhã e ao anoitecer, fazendo com que esses sejam os períodos de maior risco de picadas. No entanto, as fêmeas, que precisam continuar se alimentando, buscarão uma fonte de sangue em outros momentos. A fêmea Aedes aegypti se alimenta a cada 3-4 dias; no entanto, se eles não conseguem tirar sangue suficiente, eles continuam a se alimentar a cada momento que podem.
Como o mosquito é eliminado segundo a visão da OMS
O Aedes aegypti prefere colocar seus ovos em recipientes artificiais contendo água (principalmente tambores, barris e pneus) dentro e ao redor de casas, escolas e locais de trabalho. Ovos de Aedes aegypti podem resistir a condições ambientais secas por mais de um ano: na verdade, esta é uma das estratégias mais importantes que a espécie emprega para sobreviver e se espalhar.
Para eliminar os mosquitos, são recomendadas as seguintes ações: evite deixar água parada em recipientes ao ar livre (potes, garrafas ou outros recipientes que possam coletar água) para que não se tornem criadouros de mosquitos; cubra adequadamente os tanques e reservatórios de água para manter os mosquitos afastados; e evite acumular lixo, jogando-o fora em sacos plásticos fechados.
Qual a estratégia de controle da OMS e OPAS a nível mundial?
Segundo a OPAS e OMS o uso de inseticidas para o controle de vetores transmissores de doenças é uma das principais estratégias que os Ministérios da Saúde Pública possuem atualmente. Doenças como malária, dengue, zica, chicungunya, febre amarela e doenças de chagas se tornaram importantes problemas de saúde pública, e o sucesso no uso de agrotóxicos para o controle dessas doenças está no uso adequado dos mesmos. O pessoal operacional conhece todas as etapas da nebulização com inseticida.
A aplicação da dose correta de inseticidas é fator fundamental para que eles cumpram não só o objetivo de eliminar vetores, mas também de reduzir o risco de desenvolvimento de resistência dos vetores aos inseticidas. O conhecimento detalhado dos equipamentos que devem ser utilizados durante a aplicação dos inseticidas, bem como sua operação, calibração e manutenção, contribuirá para a aplicação das recomendações do WHOPES.
Para fortalecer essas ações, a OPAS/OMS produziu uma série de vídeos de treinamento para trabalhadores de programas de controle de vetores na região das Américas, sobre proteção pessoal e medidas de biossegurança antes, durante e depois da nebulização de inseticidas, operação, calibração e manutenção de equipamentos de saúde pública para nebulização térmica e nebulização a frio; e comunicação com a comunidade.
De acordo com as “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”, quais são os encaminhamentos
Conforme as informações acima a OPAS e OMS, são informadas rotineiramente sobre tudo que está relacionado ao Aedes aegypti, em toda parte do mundo.
Por isso, será o nosso principal alvo sobre a apresentação das “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”. Como também aos (141) municípios de Mato Grosso, bem como os (5.570) municípios brasileiros que tem a presença do Aedes aegypti. E, os 130 países que tem presença desse vetor.
Não somos contra a OPAS/OMS, somente estamos apresentando informações sobre mais de 30 anos de pesquisa e acompanhamento em campo da área de ecologia do ser humano e do Aedes aegypti.
Diante dos fatos conseguimos criar uma estrutura de trabalho compatível com o grau de periculosidade que existe sobre a presença do Aedes aegypti em nosso meio ambiente.
Estamos propondo unir as metodologias que já foram trabalhadas nesses mais de 30 anos no controle ao Aedes aegypti, com as “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”. Pois, diante de um inimigo que está presente hoje em toda parte do mundo, se continuarmos a empregar as mesmas metodologias que estão a mais de 30 anos. Estaremos selecionando um inseto (Aedes aegypti), para que possa se adaptar em qualquer lugar do Terra. Temos que aplicar uma tecnologia mais avançada possível que possa de fato realizar esse enfrentamento não somente numa cidade de um pais. Mas, em todos os países do mundo para que possa realizar a mesma estratégia de controle ao Aedes aegypti sem utilizarmos nenhuma espécie de inseticida (agrotóxico).
As informações contidas em seu site (OMS/OPAS) são situações que perduram a mais de 30 anos sobre a evolução do mosquito Aedes aegypti, onde mostra claramente que: “Antes de 1970, apenas nove países haviam enfrentado epidemias de dengue grave. Essa doença agora é endêmica em mais de 100 países nas regiões da OMS da África, Américas, Mediterrâneo Oriental, Sudeste Asiático e Pacifico Ocidental. As regiões das Américas, Sudeste da Ásia e Pacífico Ocidental são as mais gravemente afetadas”.
Torna-se imperioso para a humanidade que tenhamos mais informações disponíveis através da OPAS e OMS sobre a ECOEPIDEMIOLOGIA do Aedes aegypti, para enfrentarmos esse vetor com maior possibilidade de êxito onde em qualquer parte do mundo tenhamos condições de realizar as mesmas estratégias, mas sem utilizar inseticida. Pois, de acordo com a caracterização espaço tempo, onde desde, 1970 a 2022 estamos a lidar com um inseto que somente está aumentando sua carga viral (número de vírus), com possibilidade de desenvolver outros vírus por causa de sua presença em toda parte do mundo. E, tendo uma adaptabilidade fora do comum diante da aplicação de todas as espécies de inseticidas e dos climas e temperatura a nível mundial.
Todas as informações hoje existentes na face da terra nos mostram que o Aedes aegypti, evoluiu drasticamente de uma forma singular para uma forma simplesmente fantástica de adaptabilidade, saindo dos trópicos para áreas antes nem pensada até então na face da terra.
No Brasil temos mais de 100 mil trabalhadores espalhados nos mais de 5.570 municípios, que estão direta e indiretamente e exclusivamente para trabalhar o controle ao Aedes aegypti. Só que ainda utilizam metodologias que fazem com que o grau de adaptabilidade do Aedes aegypti, somente vem a aumentar de acordo com a singularidade da seleção de sua espécie a todo tipo de metodologia que está sendo aplicada hoje em dia.
E, as “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”, corta drasticamente essa metodologia para não mais realizar sua seleção de espécie e sua adaptabilidade. Mas, sim bloquear todas as possibilidades de evitar ecologicamente sua interação com o meio ambiente e com o ser humano.
A Tecnologia está ao alcance de nossas mãos (TABLET), com possibilidade de realizar várias atividades da Tecnologia Social de controle ao Aedes aegypti, sem utilizar agrotóxico. Portanto, as “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”, terá maior visibilidade diante de uma perspectiva de ação entre os seres humanos que possam falar a mesma linguagem de controle a esse vetor, pois os mesmos objetos que o Aedes aegypti utiliza para sua reprodução num país está presente em todos os países do mundo. A, mesma garrafa PET de refrigerante ou similar presente no meio ambiente dos países da América do Sul, está presente na África, China, Estado Unidos, Canadá, Europa, ASIA, etc. Temos que utilizar essa estratégia utilizada pelo Aedes aegypti, para infestar, proliferar o meio ambiente, retirando essa possibilidade desse vetor através do ser humano realizar a dispersão de focos do Aedes aegypti. Pois, as mudanças das pessoas de um município ou estado para outro fazemos a dispersão do vetor sem ao mesmo saber, pois os ovos do Aedes aegypti, não é visto. Pois, contrariando a todas as informações que sabemos esse vetor tem utilizado todas as espécies de criadouros com ou sem água para proliferação e sobrevivência de sua espécie. Visto que: um simples copo de vidro que está dentro de seu armário pode se transformar em um excelente criadouro, pois o mesmo já identificou que se houver concavidade, nesses mais de 500 dias esse objeto poderá conter água. Daí, inicia-se o ciclo evolutivo do Aedes aegypti nesse novo meio ambiente.
Uma estratégia que levou o Aedes aegypti a infestar várias partes do mundo foi a dispersão de seus ovos que ninguém consegue visualizar, visto que, sabemos que ele consegue se proliferar somente em criadouros que contenham água. São essa as informações que estão sendo repassadas a mais de 30 anos. Que já não condiz com a realidade. O Aedes aegypti simplesmente evoluiu junto com a humanidade, pois, onde você estiver ele estará, são vários objetos que podem ser colocados seus ovos sem ao menos a pessoa perceber que está levando junto consigo ovos de Aedes aegypti, para onde ele for.
As informações de que o Aedes aegypti, somente coloca seus ovos em criadouros com água já caiu por terra a muito tempo. Pois, encontramos ovos de Aedes aegypti, dentro de copo, dentro de armário, em sapatos em sapateiras, etc. Então temos que mudar as estratégias de controle a esse vetor, visto que as informações sobre a ECOLOGIA desse vetor estão obsoletas. O Aedes aegypti, não somente usa as estratégias identificadas ao longo do tempo, como evoluiu como ser que vive ao lado do ser humano. Pois, além de sua grande adaptabilidade ao clima, meio ambiente, ele está próximo de desenvolver outros tipos de vírus, devido a sua permanência em várias partes do mundo, convivendo com todas as situações imagináveis e inimagináveis, junto com os seres humanos.
As “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti” ao criar novas metodologias de controle ao vetor Aedes aegypti através de três (03) tipos de criadouros que existem em qualquer parte do mundo, irá possibilitar que qualquer pessoa em qualquer país, possa identificar quais são os principais criadouros que estão ao alcance de nossas ações: Criadouros: Acessíveis, inacessíveis e outros tipos de criadouros, é o que existe na Terra.
Quando publicamos o livro sobre “Atividade de Reconhecimento Geográfico na Vigilância em Saúde”, sabíamos desde a década de 80, que a grande dificuldade do ser humano é situar dentro de um território visualizando a temporalidade e espacialidade, pois são dois requisitos mínimos que o Aedes aegypti utiliza em baixo de nosso nariz que não conseguimos enxergar. Exemplo; porque todos os anos se dá surto de dengue em determinada região, sendo que os índices de infestação podem ser vistas nos últimos ciclos como infestação (0) zero 0%. É, que o ovo do Aedes aegypti, não pode ser visto e pode ficar até 500 dias dessecado a espera de uma simples lâmina de água para eclodir e infestar o ambiente, e já podendo transmitir os agravos, pois ele ao nascer tem a possibilidade de estar infectado por infecção transovariana, ele já pode nascer infectado.
Esta é apenas umas das estratégias que criamos para identificar ecologicamente o Aedes aegypti dentro de qualquer ambiente. Pois, o conhecimento sobre esse vetor deve ser minuciosamente detalhado para que possamos compreender a dinâmica de infestação e dispersão do vetor dentro de qualquer meio ambiente.
Portanto, ao colocar esse tipo de conhecimento a nível, local, municipal, estadual, nacional e mundial, estaremos socializando informações jamais pensadas pela grande maioria da população que acha que é fácil controlar o Aedes aegypti. Realizamos uma análise histórica sobre esse vetor desde 1854 até os dias atuais.
Com este primeiro Boletim Informativo de 2022. Daremos inicio a essa jornada de controle ao Aedes aegypti. Pois, diante da qualificação do governo federal, ERSBC, Escola de Saúde Pública e SES/MT, aprofundamos por mais de 20 anos no estudo sobre o Aedes aegypti, onde produzimos vários livros desde a formação da estrutura de base sobre o controle vetorial, até conseguirmos visualizar a possibilidade de controlar o Aedes aegypti sem utilizar grande parte da Metodologia hoje repassada pela OMS/OPAS/MS, que estão contribuindo diretamente para a adaptabilidade e evolução do mosquito Aedes aegypti na face da Terra, com possibilidade desse inseto apresentar novos vírus, devido a sua presença em mais de 130 paises no mundo.
Que 2022 seja repleto de possibilidades.