As “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti” e as variantes da COVID-19 nos municípios do Brasil (BOLETIM INFORMATIVO 002/2022)

11/01/2022 11:01

As “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti” e as variantes da COVID-19 nos municípios do Brasil

 

          O que estamos falando tem duas questões que abrem para a discussão sobre o controle ao Aedes aegypti. O que era antes, e o que vai ser depois da apresentação das “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti.

          Muito se tem falado sobre como bloquear casos de Covid-19 através de vacinação. Sabemos pelos números de pessoas vacinadas o percentual de cobertura que temos em nosso país. Mas, desconhecemos as pessoas que não foram vacinadas, seja pela ignorância, medo e outras coisas envolvidas nessa questão.

          Embora as informações que temos é que a “OMICRON” possa contaminar mesmo aqueles que tomaram até a quarta dose da vacina, não tenha total imunidade contra essa variante.

          O que torna o Brasil com capacidade de alterar esse tipo de informação se utilizarmos os profissionais ACE e ACS para sabermos em mais de 99% da população brasileira residente na zona urbana, quais são as pessoas que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19. Pois, são dois profissionais “Agentes de Saúde” que estão rotineiramente nas casas e comércios, onde estão as pessoas. E, as “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti, tem como realizar esse tipo de levantamento paulatinamente e saber com precisão onde a REDE DO SUS, pode intervir para VACINAR essas pessoas que ainda não foram vacinadas. Pois, elas constituem ainda um importante elo de ligação entre o vírus e o ser humano.

          Mas, para isso é necessário mudar a configuração dos trabalhos desses “Agentes de Saúde”. Pois, essas serão fundamentais informações que precisamos saber com certeza sobre a presença do Aedes aegypti no meio ambiente, bem como as pessoas que ainda não foram vacinadas. Pois, elas constituem também preocupação direta com a Vigilância Sanitária, assim como as atividades de controle dos agravos que podem ser transmitidos pelo Aedes aegypti, dentro de uma localidade.

          Por estarem enquadradas como infrações de natureza sanitária, devem ser adotados procedimentos administrativos de acordo com o Código Sanitário “Nacional”, “Estadual” ou “Municipal” de acordo com a natureza do caso. O que não pode é deixar as pessoas deixarem mais de 98% de criadouros do mosquito Aedes aegypti, com possibilidade contaminar com os agravos da dengue para o restante da população da área. E, no mesmo critério deixar que uma pessoa não vacinada que constitui preocupação direta a Vigilância Sanitária de qualquer município.

         

Temos que aprender a conviver com as variantes da CORANAVIRUS daqui em diante

 

          O cenário internacional e nacional nos mostra que o CORONAVIRUS, estará por muitos anos apresentando novos agravos, pois, a globalização das atividades humanas estão diretamente ligadas a distribuição da infestação e consequentemente a dispersão da COVID-19, para todos os países envolvidos com a presença das pessoas que podem levar acidentalmente novos vírus para toda parte do mundo.

          Tudo está interligado na face da terra, somente agora vemos com maior naturalidade que o ser humano é o grande responsável pela distribuição planetária do COVID-19, para toda área no globo terrestre.

          Embora sabemos que a nova variante da COVID-19 “OMICRON”, é mais leve para quem está sendo atingido, conforme informações a nível internacional. “Enquanto a onda de casos da ômicron quebra recordes de infecções em todo o mundo, a comunidade científica corre para entender o real impacto dessa variante do coronavírus. As evidências levantadas até o momento apontam duas questões claras. A primeira é que graças à proteção das vacinas, a imunidade natural e as mudanças no vírus, a ômicron parece menos violenta que suas antecessoras. A segunda é que sua transmissão ocorre tão rapidamente que o avanço dela desafia a saúde pública e a recuperação econômica”.

 

                                                                                                                            

COVID-19 como causa secundária “covid incidental”

 

          O Reino Unido, devido ao seu alto número de contágios, ao seu extenso programa de testes e à capacidade de sequenciamento do vírus, oferece pistas rápidas e confiáveis sobre o comportamento da ômicron.

          E uma das características dessa onda no país parece ser a relevância dos chamados casos de "covid incidental", um fenômeno que pode mudar a forma como medimos o impacto real da pandemia.

A "covid incidental" é um termo que membros da equipe de saúde e cientistas do Reino Unido têm usado para designar os casos daqueles que vão ao hospital por uma doença diferente da provocada pelo coronavírus, mas que, ali, descobrem que também estão com o vírus.

          Ou seja, pacientes que estão supostamente no hospital "com covid", mas não "pela covid".

          A ômicron se espalha tão rapidamente que uma porcentagem considerável da população, assintomática ou não, tem o vírus sem saber. Portanto, é possível que a pessoa busque atendimento no hospital, por exemplo, por causa de apendicite, e que, uma vez internada, teste positivo para o coronavírus. Em outros casos, é possível que sejam infectados no próprio hospital.

          Chris Hopson, diretor do NHS Providers (parte do sistema de saúde público do Reino Unido), falou em seu perfil no Twitter, no fim de dezembro passado, sobre o impacto dos casos de "covid incidental".

          Ele alertou, entre outras questões, sobre a maior proporção de "pacientes assintomáticos internados no hospital por outras razões e que logo testaram positivo para a covid, o que alguns estão descrevendo como 'covid incidental'".

          Alguns receberam essa observação como uma boa notícia, como mais uma prova da menor gravidade dos casos da ômicron.

          Várias reportagens publicadas na imprensa britânica questionam se é a hora de mudar a forma como o impacto da pandemia é medido.

          Os dados mostram que, apesar do recorde de infecções, as hospitalizações por covid aumentam em um ritmo muito menor que as ondas anteriores.

          Mas especialistas consultados pela BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC, insistem que é muito cedo para determinar o real potencial de impacto da ômicron.

          O que é possível afirmar no momento atual é que essa nova variante está gerando novos desafios.

Menos pneumonia, mais dano autoimune: O professor David Strain, na Faculdade de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, diz à BBC que a ômicron está provocando menos casos de pneumonia e que muitos dos pacientes não chegam ao hospital tendo a covid como causa primária para a busca por atendimento.

          A pneumonia é uma das complicações mais sérias após a infecção pelo coronavírus e é a causa final da morte de muitos infectados, principalmente idosos e pacientes imunossuprimidos.

          No entanto, Strain afirma que "não diria que isso é exatamente uma boa notícia".

          Essa variante implica em uma maior chance de ser infectado mesmo tendo sido vacinado. E nos casos de quem não se vacinou, pode ter efeitos mais graves. "Muitos pacientes, principalmente os mais jovens, entre 20 e 30 anos, continuam chegando muito doentes. São pacientes que não têm pneumonia, mas sofrem com a segunda parte da infecção, a que provoca uma sobrecarga de problemas inflamatórios como coágulos sanguíneos ou edemas", explica Strain.

          Os pacientes que sofrem de doenças crônicas como diabetes, problemas cardiovasculares ou colite ulcerativa, por exemplo, estão mais expostos a esse tipo de resposta autoimune. "Como a gripe, a covid-19 pode agravar esses tipos de doenças médicas, assim como problemas nos pulmões, nos rins e no cérebro", diz o virologista Julian Tang, especialista em doenças respiratórias pela Universidade de Leicester, no Reino Unido.

          Strain explica que esses são os pacientes que, quando dão entrada no hospital, podem também figurar como casos de "covid incidental". "Mas mesmo que sejam internados por problemas relacionados à sua doença cardiovascular, se eles têm covid é muito provável que a infecção tenha sido o que piorou a condição anterior", explica Strain.

          Como consequência, isso leva a "uma permanência mais longa, um aumento nas admissões recorrentes e uma maior frequência de consultas ambulatoriais", acrescenta Tang.

          Em síntese, embora os casos de "covid incidental" pareçam excluir complicações como a pneumonia, esses pacientes continuam a representar um desafio causado pelo vírus para os profissionais e para o sistema de saúde.

"É certo que os casos de "covid incidental" não são internações diretas e geralmente não têm pneumonia, mas no fim são pacientes cujas enfermidades deterioraram definitivamente por causa da covid", explica Strain.

          Portanto, como vemos, o que acontece na Europa, pode estar acontecendo em toda parte do mundo inclusive aqui no Brasil. Pois, as variantes da Covid-19, vai acontecer por muitos e muitos anos. Assim, como aconteceu com a situação epidemiológica da AIDS, que até hoje vem surgindo casos pelo mundo afora.

 

Como devemos fazer na pratica para realizar um planejamento lógico sobre essas causas

 

          Muitas atividades do ser humano já está sendo realizada pela “Inteligência Artificial”, em qualquer atividade humana, já podemos empregar essa tecnologia que está a nossa disposição e ao nosso alcance.

          Ao aplicar as “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”, estaremos entrando para uma nova era metodológica de enfrentamento a vários agravos que podem causar danos na área de Saúde Pública.

          O custo benefício desse empreendimento social será inestimável, ainda mais num país continental como o Brasil e existência de uma rede de “Agentes de Saúde”, com mais de 100 mil trabalhadores que podem realizar esse tipo de atividade dentro de uma perspectiva holista em Saúde Pública.

          Os municípios que aderirem as “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti”, não somente entrarão de uma vez para a modernidade, como será também o primeiro país a informatizar com baixo investimento, onde o custo benefício será de altíssimo rendimento que repercutirá diretamente na área de Saúde Pública.

          Mesmo o trabalho sendo realizado “OFLINE”, somente através de um TABLET, essas informações serão de crucial utilidade para que o próprio ACS ou ACE possa realizar um planejamento com os dados estatísticos que essa estratégia pode trazer de concreto para o Serviço Público da área de Saúde.

          Temos que mudar para melhor a qualidade de serviço público prestado a toda população brasileira, dentro de uma perspectiva de evolução do Sistema Único de Saúde (SUS). Pois, não somos o melhor sistema de saúde público a nível mundial. Mas, com o emprego de tecnologia social, poderemos alcançar novos horizontes ainda inimagináveis com esse tipo de tecnologia que ainda não temos em nossas mãos, por falta de gestão na área de saúde pública em nosso país.

          Essas questões não podem ser discutidas a nível local somente, pois ela é para ser discutida a nível estadual, nacional e internacional. Pois, temos o Aedes aegypti, presente em todos os municípios brasileiros e em mais de 130 países mundo afora.

          É, uma tecnologia social, capaz de mudar radicalmente o entendimento sobre saúde pública em qualquer parte do território nacional e internacional. Pois, além da dengue, chicungunya, zica vírus que podem ser transmitidas pelo Aedes aegypti, juntamente com a presença dos agravos através das variantes da COVID-19 que está presente em todos os paises.

          Portanto, cabe aqui uma pequena ressalva “Vamos ficar brincando de trabalhar”, ou vamos pegar no chifre do boi e derrubar. O preço de um TABLET, vale mais que uma vida de qualquer ser humano.

Os profissionais de saúde estão sendo os mais afetados

 

          Conforme “Tang” lista outros problemas em razão da alta taxa de contágios da ômicron e dos casos de "covid incidental". "Esta onda está causando muitas ausências de profissionais de saúde em hospitais, porque as vacinas e a dose de reforço oferecem uma proteção incompleta em relação à variante ômicron", declara Tang.

"Se não houver pessoal suficiente, isso afeta de maneira indireta e piora as perspectivas para os pacientes", explica o especialistas.

          Portanto, segundo Tang, "os casos de "covid incidental" seguem como importantes do ponto de vista do controle de infecção e de saúde pública", acrescenta.

          "Estamos vendo um aumento no número de pessoas que vão ao hospital, mais baixas de pessoal de saúde e tudo isso aumenta a pressão" sobre o sistema de saúde, admitiu Chris Hopson em recente entrevista à BBC.

          Enquanto isso, o governo do Reino Unido, chefiado pelo primeiro-ministro Boris Johnson, descarta a aplicação de mais medidas restritivas, alegando que a ômicron é "claramente mais leve" que as outras variantes.

          Porém, ele reconhece que a pressão sobre os serviços públicos de saúde será "considerável" nas próximas semanas e diz que seria um "absurdo" pensar que a pandemia acabou.

 

Como realizar esse enfrentamento na prática

          Com um TABLET é possível utilizar a inteligência artificial, além de que todos os dados coletados em campo poderão ficar armazenado em sua memória para posterior utilização.

 

         

          As “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti, tem a denominação de: Nº de criadouros inspecionados por tipo: Criadouros; “acessíveis, inacessíveis e outros tipos de criadouros”. Conforme a seguir. Pois, utilizaremos a lógica do próprio Registro Diário que já consta o “Tipo de Imóvel”, faltando somente especificar que tipo de criadouros existe nesse imóvel.

BOLETIM DIÁRIO DE CAMPO DAS “NOVAS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE AO AEDES AEGYPTI

 

          Apesar de que as gestões municipais ainda não perceberem que o custo benefício, será benéfico para Saúde Pública dos municípios ao usar tecnologia de ponta através de atividade de controle a vetores com TABLET, ainda não houve quem falasse que a atividade que pode ser utilizada juntamente com a Inteligência Artificial  (IA), que busca estratégias ainda não foram visualizadas pela atual gestão na área de Vigilância em Saúde.

          A evolução do SUS depende de cada um de nós, para colocarmos as ideias em prática e fazer o bem sem olhar pra quem. E, quando colocamos que é a lógica pensar igual a população onde a sociedade visualiza que os criadouros que existem no meio ambiente são distribuídos da seguinte forma: Criadouros – acessíveis, inacessíveis e outros tipos de criadouros: conforme o Check List das “Novas estratégias de controle ao Aedes aegypti.

 

            O mesmo criadouro que temos aqui por nome de garrafa na Italia é: Bottiglia, na França é: Bouteille, no Japão é: Botoru, na China é: Pingzi, na Alemanha é: Flasche. Portanto, os criadouros são acessíveis, inacessíveis e outros tipos de criadouros em qualquer município, e qualquer parte do mundo e não depende de seu nome local e sim de sua disposição no local que ele estiver na face da terra.